quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

O Brasil e o Mercosul

Presidentes e chanceleres estão reunidos a três dias em Foz do Iguaçu para debater alguns temas como a criação da placa unica de veículos do bloco, definir um alto comissário para representar politicamente o grupo, igual a União Européia, e marca, ainda, a despedida do presidente Lula oficialmente da política sul-americana como presidente do Brasil.
Lula em seu discurso final, disse que os Estados Unidos nada mais querem do que encurralarem o Brasil com a Alca, um mecanismo que abre a América Latina para o comércio com os do norte, tornando a concorrência desleal. Esta abertura tem por objetivo enfraquecer o Brasil, pois certamente, más não necessariamente, os produtos americanos podem ter uma ligeira vantagem sobre os nossos.
Creio que a politica externa braileira, atuando de forma incisiva em manter a união do Mercosul, tornando-o forte para concorrer com os outros blocos, fará com que o Brasil seja um player importante nesse contexto, pois sendo a economia líder no continente, com potencial para ser a 5ª maior do globo, até 2016, há de se esperar que com a maior consolidação do Mercosul, a prosperidade dos países do bloco e a maior relação dos países do bloco com outros Estados do globo, o Brasil se torne a grande potência amiga dos vizinhos, tendo um papel preponderante no desenvolvimento e cooperação econômico e científico, e que represente o continente numa suposta reformulação do Conselho de Segurança.
A pergunta que fica no ar é: Com a consolidação do Mercosul, o aumento do fluxo de pessoas, capitais e bens será um bem para o país ou uma desvantagem devido aos preços mais baixos dos outros países do bloco em relação aos nossos.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Lançamento de foguete brasileiro, a imagem do renascimento da tecnologia brasileira.

No Centro de Lançamentos de Alcântara, CLA, no Maranhão, foi lançado o VSB-30, um foguete de médio alcance que tem como finalidade espionagem, observação e análises de fronteiras para o Estado brasileiro foi lançado.
Tendo em vista que ao longo dos anos (era FHC) o país esteve mergulhado em uma economia derradeira, sendo um país que sempre olhava de cabeça baixa o mundo a sua volta, este lançamento exalta o bom momento do país, tendo em vista que o Brasil já é uma nação econômica próspera, em grande medidas graças ao governo do nosso líder Lula, e que agora dá mais um novo passo para uma maior autonomia em relação ao Tio Sam, agora no âmbito militar.
Ao aliarmos a revitalização da frota da força aérea, com a compra de 26 helicópteros de combate, a possível compra de 36 caças supersônicos e a compra já pré-definida dos 5 submarinos, incluindo 1 nuclear, podemos dizer que o Estado brasileiro aprendeu a dar valor à sua defesa, sendo isso um objetivo do novo projeto de segurança nacional, em que o Ministro Nelson Jobim está a frente e continuará no governo Dilma.
Podemos agora até sermos exportadores de tecnologia de tais armamentos em médio prazo, pois todos esses objetos de guerra convencional serão produzidos a partir daqui.
Então, faço a pergunta:
Essa mudança na defesa nacional, seguido por um rearmamento em média-grande escala e o desenvolvimento da industrial aeroespacial nacional terá efeitos na política externa brasileira nos próximos anos?